30 julho 2006

On weddings and the married life

Acho que encontrei outro tópico que vai ser dividido em Capítulos porque é impossível conseguir reunir o material todo (de primeiríssima qualidade! Recolha de testemunhos na primeira pessoa - anonimato é garantido (de vez em quando) - e investigação in loco) num só post.
A minha primeira intervenção consiste num excerto da série F.R.I.E.N.D.S que ilustra a minha introdução ao tema de uma forma genial:

Monica:(To Chandler) How great are you, you little saver?! I mean, the amount you have is exactly the budget of my dream wedding!
Rachel: (starting to cry) Ohh, you guys are so made for each other.
Chandler: Well, you’re not suggesting that we spend all of the money on the wedding?
Rachel and Monica: Ah, yeah!
Chandler: Well, come on, I’ve been saving this money for six years and I kinda had some of it earmarked for the future, not just for a party.
Monica: This is the most special day of our lives.
Chandler: No, I realize that honey, but I’m not gonna spend all of the money on one party.
Monica: Honey, umm I-I love you, (laughs) but umm, if you call our wedding a party one more time, you may not get invited. Okay?

[Episódio 02 Season 07 - The One with Rachel's Book]

Yes, I do think weddings are a tremendous waste of money in a huge party for people you don't care about. And then you divorce. It might come in handy to have a ring though - you can always hide your lack of balls behind it!

Hum... desconfio que consegui dizer tudo o que penso num só post...

27 julho 2006

You lose.



Há já alguns anos que tento, provavelmente como maior parte das pessoas, entender o que se passa no Médio Oriente. Se demorei (reparar no tempo verbal) tanto tempo foi não só porque a guerra não era à minha porta mas também porque não é fácil de entender - not for me anyways.
Tentei a Aproximação ao Assunto por Pesquisa - redondamente falhada porque nem sabia sequer por onde começar. A seguir optei pela versão mais preguiçosa de Perguntar a Quem Sabe - mas era reenviada para a pesquisa e encalhava outra vez. Depois adoptei a Táctica do Testemunho Directo e tive um correspondente Palestiniano durante algum tempo - abordagem duplamente errada: não só era biased à partida (tinha que arranjar um Israelita) como o Palestiniano se mudou para os Estados Unidos.
Deixei o assunto por uns tempos porque os próprios intervenientes na História do Médio-Oriente não colaboravam na minha procura de esclarecimento: o mapa muda a toda a hora, formam-se novos Partidos, Grupos Armados e outras entidades com siglas de vários tamanhos e nomes tendenciosos, e era tal o emaranhado de acontecimentos que perdi o fio à meada, se é que alguma vez o achei.
Agora com esta guerra entre o Líbano e Israel (se é que se pode chamar guerra com esta diferença de poderio entre as partes - talvez chacina seja mais adequado), achei que estava na hora de fazer um bocadinho parte do mundo. Depois de uma tarde inteira a ler artigos e crónicas, a ver mapas e imagens, acho que não só tomei um partido (não interessa qual, por enquanto) como finalmente entendi: no fundo a culpa é dos ingleses. Why am I not surprised?
Porque é um assunto sério e porque esta Guerra começou há menos de 1 mês e já fez meio milhar de mortos e quase 1 milhão de deslocados, que sirva pelo menos para se olhar para aquele pedaço de terra com outros olhos.

À hora em que acabei de escrever este post contam-se agora mais de mil mortos, a esmagadora maioria civis.

26 julho 2006

Floating point overflow

Hum... ainda estou a formar uma opinião sobre isto.
À primeira vista parece ter piada - mandar um mail de nós para nós mais uma data de anos. Mas olhando para a camada seguinte (no fundo é tudo uma cebola), é um bocado complicado porque, a menos que no Presente as variáveis cosmológicas apontem para um estrondoso sucesso a todos os níveis no Futuro, corremos o risco de daqui a uns anitos receber um mail a sublinhar o quão loosers seremos por essa altura.
Não deixa, no entanto (outra camada), de ser uma referência para sabermos de onde viemos (quem somos, para onde vamos?) ou para saber se a direcção foi completamente desviada pelo caminho. Mas neste caso não será preciso um mail para lembrar o desvio já que fazemos parte dele, ainda que há uns anos atrás nada o fizesse prever e tudo apontasse para o não-desvio do caminho durante o percurso de nós menos uma data de anos e nós que agor% Program caused arithmetic error: Floating-point overflow. :)

25 julho 2006

Le 8mm critique - Hide the rum!!

Ya'may have spoiler'ay, mate!

Uma das melhores personagens que já vi no cinema é, sem dúvida, a do Jack Sparrow, aliás, Captain Jack Sparrow e os seus hilariantes outfits! O "Pirates of the Caribbeans: Dead Man's Chest" está na mesma linha que o anterior "The Curse of the Black Pearl" mas desta vez com um bocadinho mais de tentáculos (e substâncias pegajosas) e um bocadinho menos de Jack Sparrow.
Enquanto no primeiro filme da saga era Geoffrey Rush que dava corpo e alma ao Barbossa agora é Bill Nighy que faz um estrondoso Davy Jones que apesar de quase irreconhecível por causa das cobrinhas, ou lulas, ou sei lá que bichos são aqueles, que lhe saem da cara, é fenomenal. Davy Jones é aliás o resumo do tom que marca o filme: mistura de humor cinza escuro combinado com uma pitada de romance shakespeareano e devaneio q.b..
Mal posso esperar pelo terceiro filme para ve-los juntos: Davy Jones, Barbossa, e claro, Jack Sparrow.
Não deixa de me intrigar que Davy Jones não tenha, literalmente, coração - levanta a básica questão de como irá o homem-polvo sair de cena. Mas num filme onde existe um macaco morto-vivo, corpos que andam sem cabeça, uma espetada de Jack com fruta, canibais, uma human mouse wheel (!) e um coiso gigantesco (uma lula, um polvo, quem sabe?), o Kraken, que deita uma substância gelatinosa por todas as suas cavidades, o homem sem coração é a menor das estranhezas.
Sim, o filme tem mais outras figuritas por lá: um puto que ainda cheira a leite de nome qualquer coisa Bloom, que até está benzito, e uma miúda que anda por lá a passear-se a brincar aos piratas que quanto mais não seja é responsável pelas melhores tiradas do Jack Sparrow.

O Momento: O barulhinho que Davy Jones faz com a boca-lula. Se prestarem atenção é o ponto alto do filme, lindo!

A Frase:
Jack Sparrow: An undead monkey! Top that!


Nota: Não sair da sala antes do genérico final acabar com-ple-ta-men-te. Há mais filme depois do filme.

24 julho 2006

Porque não gosto do Rui Rio - Episódio II: Sein Kampf *

Este episódio não é pontual, pelo contrário, anda a cozinhar vários capítulos em lume brando há alguns dias.
Ao que parece, o Presidente da Câmara do Porto, tem utilizado o site da CMP para atacar, perdão, defender-se, dos terríveis jornalistas que levantam falsos testemunhos e enormes calúnias contra a imaculada figura que ocupa o trono na Avenida dos Aliados. Este facto veio a público depois do mesmo ter decidido que os subsídios, dos quais dependem dezenas de Associações da cidade, só estarão disponíveis aos que nunca em tempo algum imaginaram sequer criticar a CMP, o seu máximo representante e/ou as políticas por ele seguidas e, infelizmente, concretizadas.
Tudo isto surge depois da escandalosa decisão do Iluminado de comunicar com os media apenas por escrito, proibindo os vereadores do PSD/CDS-PP de falar aos jornalistas.
É só de mim ou estes assuntos tem todos em comum uma aura gritante de censura que transborda a olhos vistos?


O azul era a cor usada na censura de conteúdos considerados impróprios no tempo da Ditadura.
* A luta dele

23 julho 2006

Been busy with love!

I've been a little busy, if you can call going to ENAA being busy... Oh well. Now, if you didn't notice that there's a link above (or if you don't want to bother looking at it), ENAA is a meeting where a little tinny itsy part of the Astronomers that are somehow Portugal-related, or not, try to convince other people that they are actually doing something. Or at least, that *somebody* is doing something. Or trying. It's complex...
Since this post is in a way about astronomy and I haven't shared with you my unconditional and utmost passion for galaxies, take a little peek at what I'm deeply in love with. And hope to be for the rest of my life.








Whirlpool galaxy showing triggered star formation as the little galaxy passes behind it. Bea-u-ti-ful.

19 julho 2006

Democracy? Fidel?

Se há discurso que me incomoda, é o discurso dos salazaristas de autocarro que geralmente se reconhecem pela tagline "No tempo do Salazar é que era!". Há também os mais acutilantes que arriscam a dizer que "com a PIDE não havia nada disto".
Sou da era pós 25-de-Abril e, com excepção dos relatos que ouço, dos artigos que leio e da propaganda que ainda sobrevive lá por casa, não conheço (nem quero conhecer) senão a dita da Democracia e a tal da Liberdade.
Mas...

"Dutch court lets paedophile party contest country's general election"
Guardian Unlimited


Neste quadro onde se coloca Fidel?

To be continued. Quando na minha cabeça fizer sentido.

Blend da Casa

Por enquanto têm sido escolhas musicais a ocupar ali o quadradinho do lado. Comecei com Mozart porque o homem era um génio, a meu ver, O génio. Aconselho a quem nunca ouviu, mesmo aqueles que não ouvem música clássica (só nos elevadores e no telefone em espera), que dê oportunidade ao Wolfgang e dispense uns minutos a ouvir o Requiem. Como a oportunidade fantástica [cof!] de ouvir o Requiem na Casa da Música foi em Abril passado [cof cof!!], podem sempre *adquirir* a obra através da Internet. No mínimo o Lacrimosa, geralmente a faixa 8. São só 2:50 minutos. Pena.

A sugestão da casa desta semana é bem diferente - Gotan Project "Lunático". Um dos melhores albuns que ouvi nos últimos tempos. Apeteceu-me ir à Argentina. Quando a RyanAir voar para lá, talvez.

17 julho 2006

Le 8mm critique

Iceberg, pardon, Spoiler! Right ahead!

Poseidon <=> Titanic.rar

There. A minha primeira crítica/opinião cinematográfica. Eu, que geralmente não me calo, não tenho mais a dizer.



"Poseidon is named after the wrong god. The god of laughter and derision is Momus, who was cast out of Olympus for mocking Zeus, Athena and Poseidon."
Kyle Smith, NEW YORK POST

16 julho 2006

Porque não gosto do Rui Rio - Episódio I: O Apartheidish

Na sexta-feira passada, pela hora do jantar, resolvi visitar o Festival da Francesinha no Jardim do Cálem. O importante não era tanto a francesinha mas o facto de ser à beira-rio-quase-mar para tentar enganar o calor insuportável que estava.
Quem conhece mais ou menos a zona, sabe que lugares para estacionar são (muito) complicados, ainda por cima em altura de "romaria". Por essa razão, estava disposta a estacionar longe, bem longe até, e andar um bocado. Eis senão quando, me apercebo que existe um parque improvisado perto da entrada para o Festival - verdade seja dita que quando a esmola é grande o pobre desconfia mas, como se não fosse de cá, lá fui eu tentar a minha sorte. O sr. Guarda que lá estava, educado o moço, dirige-se ao meu veículo e informa que o tal espaço é privado. Até aí nada demais, o Festival é [era, acabou hoje] totalmente patrocinado pela Sagres Bohemia e faz sentido que estes eventos tenham algum parque para que os participantes não tenham que andar kms com o queijo, o pão, o bife e a salsicha, ás costas. E pior, ao calor!
Mas não. O parque, mesmo (note-se!) à entrada do Recinto era, pasmem-se, para os funcionários da Câmara!

Foi a primeira vez que vi tal coisa: um apartheid-ish. À moda do Porto, vá lá.

Recomendo as francesinhas do Capa Negra I (junto ao Bonfim... sim, o Capa Negra do Campo Alegre é o II).

Porque não gosto do Rui Rio - Prólogo


Prólogo

Não é novidade que sou, um bocadinho, de esquerda até aos ossos. Pode por isso parecer que não gosto do Presidente da Câmara do Porto apenas e só por razões partidárias, mas asseguro que não é esse o caso. Procuro até ter um certo fair play nesse campo.
Ao longo do mandato e meio em que Rui Rio está à frente dos destinos da cidade, são já incontáveis as vezes em que me pergunto de que mal estava este povo do norte acometido quando lhe deu o segundo mandato - o mesmo povo que corajosamente disse NÃO a Fernando Gomes (confundido por vezes com um SIM a Rui Rio) depois deste ter abandonado o leme (crê-se que em busca de Fama e Fortuna) e tal projecto lhe ter saído redondamente, e vergonhosamente, frustrado deixando como única saída voltar de cabeça baixa esperando um regresso de braços abertos. Claro.
Assim, porque há (várias) situações que me incomodam e mais não posso fazer para mostrar a minha revolta (o meu voto não foi suficiente), vou relatando alguns dos episódios menos felizes da Era Rui Rio contados, sempre que possível, na 1ª pessoa.
Espero, sinceramente, que o Epílogo seja escrito daqui a 3 anos e 3 meses. Mais coisa menos coisa.

14 julho 2006

Ah, that lovely feeling...

... of having something that works! Even if it is only for two seconds... or even less.


This exact thing happened to me last weekend. I was happy back then.

For everyone studying, not only PhD-studying (or whatever a PhD student does), PhDComics is the best to portrait, in a cartoon-ish kind of way, the student life. To me, I would say they are in second place when it comes to make a serious, yet great, joke about real life - the first place goes, with distinction, to Luis Afonso and his fabulous "Bartoon" (Público) and "Barba e Cabelo" (ABola). I would post some of his work here, but I just can't decide which one of the thousands of hilarious cartoons he did (and still does!) over the years, to pick. I'll write about him later, meanwhile make sure you read "Bartoon", it is really worth it!

13 julho 2006

Coffee by Encyclopaedia Britannica

Main Entry: cof·fee
Pronunciation: 'ko-fE, 'kä-
Function: noun
Usage: often attributive
Etymology: Italian & Turkish; Italian caffè, from Turkish kahve, from Arabic qahwa
1 a: a beverage made by percolation, infusion, or decoction from the roasted and ground seeds of a coffee plant b: any of several Old World tropical plants (genus Coffea and especially C. arabica and C. canephora) of the madder family that are widely cultivated in warm regions for their seeds from which coffee is prepared c: coffee seeds especially roasted and often ground -- compare ARABICA, ROBUSTA d: a dehydrated product made from brewed coffee ; also : a beverage made from this
2 : a cup of coffee
3 : COFFEE HOUR

Acho que a definição 3: será a mais indicada pra este Blog. Entre posts e comentários, será um Blog ao jeito de uma conversa de café.
Se eu não estiver por cá fiquem à vontade, o café já está moído. Peçam um, ou dois, 'Espressos', podem também experimentar o 'Blend da Casa' - com novidades (espero!) semanais, ou para gostos diferentes, o 'Café Exquise'.

Welcome.
Enjoy!

PS1: Tal como este post, os textos podem sair em português, inglês ou noutro idioma qualquer. Para qualquer eventualidade. :)