16 julho 2006

Porque não gosto do Rui Rio - Episódio I: O Apartheidish

Na sexta-feira passada, pela hora do jantar, resolvi visitar o Festival da Francesinha no Jardim do Cálem. O importante não era tanto a francesinha mas o facto de ser à beira-rio-quase-mar para tentar enganar o calor insuportável que estava.
Quem conhece mais ou menos a zona, sabe que lugares para estacionar são (muito) complicados, ainda por cima em altura de "romaria". Por essa razão, estava disposta a estacionar longe, bem longe até, e andar um bocado. Eis senão quando, me apercebo que existe um parque improvisado perto da entrada para o Festival - verdade seja dita que quando a esmola é grande o pobre desconfia mas, como se não fosse de cá, lá fui eu tentar a minha sorte. O sr. Guarda que lá estava, educado o moço, dirige-se ao meu veículo e informa que o tal espaço é privado. Até aí nada demais, o Festival é [era, acabou hoje] totalmente patrocinado pela Sagres Bohemia e faz sentido que estes eventos tenham algum parque para que os participantes não tenham que andar kms com o queijo, o pão, o bife e a salsicha, ás costas. E pior, ao calor!
Mas não. O parque, mesmo (note-se!) à entrada do Recinto era, pasmem-se, para os funcionários da Câmara!

Foi a primeira vez que vi tal coisa: um apartheid-ish. À moda do Porto, vá lá.

Recomendo as francesinhas do Capa Negra I (junto ao Bonfim... sim, o Capa Negra do Campo Alegre é o II).

3 comentários:

Anónimo disse...

Não entendo a necessidade desse parque.
Quando vai ao 'Piolho', o Rio não tem problemas de estacionar em cima do passeio.

P.S.: à custa destes posts já não te vais poder candidatar a um subsidio da Camara do Porto.

Paula disse...

don't even get me started on that...

Anónimo disse...

Eu prefiro comentar as francesinhas... as do Hamburgo (em Gaia) são melhores :D