21 abril 2009

O nojo da promiscuidade

Há já muitos anos que tento compreender a existência da Concordata (entre a Igreja Católica e a República Portuguesa) e até ao momento não tive sucesso. Aliás, compreendi que não há como a explicar nem a entender.

Já me tenho insurgido aqui e fora a respeito das religiões - a esmagadora maioria dos problemas do mundo são causadas pelas pessoas por motivos religiosos (seja qual for a religião) e, por favor, não me digam que a culpa é dos fanáticos. Coisas como disse o papa há bem pouco tempo são tão ou mais graves do que as crenças de um fanático de qualquer religião.

Mas quando um estado aceita ter um relação privilegiada com uma das milhentas religiões que por aí existem é no mínimo promíscuo, até porque era suposto as igrejas e outras comunidades religiosas estarem separadas do estado, ou assim o diz a constituição.

Assim em termos ligeiros a primeira pergunta que me ocorre sobre as consequências da concordata: porque é que a Igreja Católica não paga impostos? O Vaticano não tem dinheiro? Tadinho?

A quantidade pornográfica de dinheiro dos investimentos na banca, nos seguros e no sector imobiliário, entre outros, livres de impostos, que entra naquele meio quilómetro quadrado é pouquinho para alimentar aquela população abismal de 800 pessoas? Não sobra nem um tostão? Pobres almas?

1 comentário:

Anónimo disse...

pensas que sabes muito deixa TE andar deixa.Café rançoso.
daqui escreve o café em grão.
por falar em estrelas estás mesmo a anos-luz da inteligência.