Nos últimos dias tropecei aqui e ali na notícia de uma rapariga com cancro terminal no Reino Unido que aparece em tudo quanto é comunicação social só porque tem de facto cancro terminal. Pelos vistos a morte lenta da rapariga está a ter audiências fantásticas e anda tudo louco incluindo, para meu espanto, o senhor Gordon Brown.
Não consigo começar a descrever o quão repugnante me é a ideia de explorar a morte de uma pessoa, como se de um circo se tratasse, para fins mediáticos. Dizem que o dinheiro que ela agora está a fazer é para os filhos e há quem diga que isso é suposto ser nobre.
Tal como a moda e o capitalismo, parece que a sociedade também é de ciclos pois não vejo absolutamente diferença nenhuma entre o entretenimento das lutas entre homens e leões na Roma Antiga e o das imagens da cabeça rapada e corpo escanzelado da rapariga que passam nos plasmas do século XXI.
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