A noite das prendas chegou e o meu brinquedo nem vê-lo.
Ainda assim foi uma noite de Natal em grande até porque se partiu um prato o que quer dizer que para o ano alguém vai ter que arranjar outro prato de sobremesa. O pastor do presépio também caiu, mas nada de grave.
Como todos os natais, este deixou-me algumas recordações. Uma delas é que descobri o ar matreiro da vaca do meu presépio.
Outra recordação de um Natal bem passado foi uma garrafa de Logan 15 anos que acabou acompanhada de um tema de conversa interessante, que de tanto se falar muito se bebia, e o irish cream que eu gosto - primeiro foi Carolan's, depois o meu Tio Natal colocou uma garrafita de Baileys no meu sapatinho.
Quanto ás rabanadas, tivemos uma novidade este ano. Além das rabanadas normais, das rabanadas sem canela, das rabanadas de café, de vinho e de mel, tivemos rabanadas de chá. E coscorões, também tivemos, pela primeira vez, coscurões. Não sei o que é, não sei o que leva mas é bom.
O melhor do Natal, ainda assim, foi a mesa no fim do jantar, com copos meios bebidos, chávenas de café, algumas nódoazitas na toalha da ocasião, vestígios de aletria e rabanadas, muitos doces na mesa, a tampa do queijo da serra, a colher do pão-de-ló de Ovar, talheres meio espalhados, guardanapos vermelhos dobrados e todos a rir à volta desta mesa desarrumada.
Nunca mais é Natal.
2 comentários:
com comentários destes ninguém vai querer passar o Natal em tua casa...
O que é que tem a minha casa?! The door is always open and I hope I'll never run out of Baileys :)
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