Quis a ironia que começasse a escrever este post no primeiro minuto do último dia do ano. Está na hora de fazer o balanço.
Este ano foi o que tinha que ser e não me posso queixar nem de uma vírgula sequer. Aconteceu o que tinha que acontecer e, melhor ou pior, depois do dia seguinte veio outro e outro e cá estou para contar como foi. Ou por outra palavras,
Morpheus: What happened, happened and couldn't have happened any other way.
Neo: How do you know?
Morpheus: We are still alive.
O Doutoramento
É uma repetição do ano passado e tem que vir em primeiro lugar. É o que faço, e grande parte do tempo, o que sou. A cada linha de programação mais me apaixono pelas galáxias, espirais ou elípticas, a fundir e a explicar, aos bocadinhos, o que estou aqui a fazer.
A vitória do SIM do referendo
Porque fiz muita campanha neste blog e fora dele, porque perdi a conta ás vezes que discuti mas, acima de tudo, porque acredito que foi um passo em frente em qualquer sentido imaginável. Porque fiz a cruz tão rápido que só depois li a pergunta que sabia de cor.
Prokofiev
Pelo russo, pelas sensações e pelas palavras. Pelo Si bemol que consegui cantar e pelos infindáveis compassos no Sol. Claro está sempre com a A. ao lado e, desta vez, com a R. também.
Munique
A semana Summer School da MAGPOP, em Kloster Seeon, foi fabulosa. Depois Munique, a Cat que foi fantástica (obrigada Cat!), a cidade, a Alemanha. Nottingham também, pelas pessoas e não pelo Robin Hood.
A Direcção do Coral
Porque se o Coral (de Letras da Universidade do Porto) é incontornável no balanço deste ano, mais o é quando tenho o privilégio de ser presidente da direcção mais improvável que imaginei. Porque tem sido um prazer trabalhar com a A., o D., a C. e a D. mas acima de tudo tem sido uma aventura. Eles são o Yang do meu Yin.
A conversão para o MacBook
Fui muito resistente à mudança mas agora que estou deste lado, tal como disse uma vez, os pássaros cantam e as borboletas voam.
O One Laptop Per Child
É disto que o mundo precisa. É um dos projectos de solidariedade mais interessantes que conheci e com maior potencial para de facto resultar. Melhor do que dar um portátil foi partilhar o momento com o R. Foi a minha lição deste ano - vale mesmo a pena ser solidário.
O que colou tudo o resto
Filme: American Gangster - Ridley Scott
Depois de ver o filme, (re)lembrei-me porque é que acredito sempre nas pessoas.
Álbum: In Rainbows - Radiohead
Porque a música é boa mas melhor ainda foi a ideia de que cada um paga o que quer, inclusivé, nada. Eu paguei e valeu bem a pena.
Música: Porto Sentido - Rui Veloso
Este ano foi especial para o Porto. Houve quem se lembrasse que o Porto existe e que é a cidade mais bonita do mundo.
Livro: Quando Nietzsche Chorou - Irvin D. Yalom
Só lido.
A todos os blogs vizinhos e a todos os que por aqui passam, que o próximo ano seja do melhor.
Até para o ano. Até amanhã.
1 comentário:
Europa - Si bemol 4
EUA - Si bemol 5
MIDI - 82
Frequência - 932,33 Hz (para o ano chegas aos 1000!)
Feliz ano novo,
D. Yang
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