É só de mim ou ninguém reparou no Sr. Litvinenko? Litvi-quem? Lit-vi-nen-ko, Litvinenko. Foi aquele sujeito que morreu envenenado, russo, ex-KGB... não? Voltemos atrás então.
Anna Politkovskaya era uma jornalista, russa claro está, que não só se opunha ao conflito na Chechénia como não era propriamente uma fã do Putin. Que lhe aconteceu? Foi assassinada em Outubro no elevador do prédio onde morava. Mas, talvez por saber que Putin e os seus amiguinhos não gostavam muito dela, foi pedir conselhos a Alexander Litvinenko pouco antes de ter sido agraciada com a visita de um indivíduo no seu elevador. Não só não lhe valeu de muito como Litvinenko, ex-KGB e também ele não muito afeiçoado a Putin, morreu envenenado com Polónio-210 [Po-210].
Ora, não só o Po-210 não se encontra, com facilidade, em Big Macs como é tão raro e tão radioactivo que para produzir Po-210 em quantidade suficiente para matar alguém é preciso ter acesso a um laborátorio nuclear de segurança-máxima todo XPTO.
Não é por nada, mas parece-me um enredo de um filme do Bond, só que sem Bond. Já temos uma história que se não fosse verdade parecia ficção, já temos o mau da fita que vai dominar o mundo - e com nome a condizer, Pu-tin, pÚtine, Puti'n, soa bem - os Serviços Secretos que, com todo o prazer, nos tiram a tosse, um inútil que só atrapalha - também o nome assenta como uma luva, Bu-sh, bÚsh, Buche, Booshe - e as mulheres, Ségoléne Royal e a Hillary na linha da frente para presidências.
Infelizmente, só nos falta mesmo o Bond. Sugestões?
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